Imagem: housingnotprofit

Viseu é uma das seis cidades do país, juntamente com Aveiro, Braga, Coimbra, Lisboa e Porto, onde a 01 de abril haverá uma manifestação popular pelo “direito à habitação, direito à cidade e fim da exploração e do aumento do custo de vida”.

Protesto que promete juntar uma centena de associações e coletivos, segundo a organização, integrado numa ação europeia pelo direito à habitação (Housing Action Days 2023/ Dias de Ação pela Habitação 2023), coordenada pela European Action Coalition for the Right to Housing and the City.

A manifestação “Casa Para Viver” agrega perto de cem associações subscritoras, algumas dedicadas especificamente à questão da habitação, como a Associação de Inquilinos Lisbonenses, a Habita! ou a Stop Despejos, mas também cívicas, ecologistas e ambientais, feministas e de pessoas LGBTQIA+ (minorias sexuais e de género), antirracistas e de migrantes, anticapitalistas e por direitos laborais (incluindo o Sindicato dos Professores da Grande Lisboa, o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social e os Precários Inflexíveis), e muitos outros coletivos locais, comunitários, de moradores.

No manifesto, publicado na internet (https://www.casaparaviver.pt/), denunciam “a loucura das rendas e a falta de acesso à habitação” e prometem “lutar até que toda a gente tenha Casa Para Viver”.

As medidas anunciadas pelo Governo (que serão aprovadas na totalidade em Conselho de Ministros agendado para quinta-feira) não convencem os subscritores do manifesto, que, em comunicado divulgado hoje, as consideram “um cavalo de Troia, no meio do qual estão medidas como a facilitação dos despejos e o aumento dos benefícios fiscais que fortalecem a especulação imobiliária”.

Em Viseu, a manifestação, marcada para as 15:00 de sábado, vai decorrer na Praça da República, o Rossio da cidade.

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