O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, o autarca viseense Fernando Ruas, está “confiante” nos meios humanos e tecnológicos que permitirão prevenir e combater os incêndios nos 14 concelhos do território.
Fernando Ruas considera que, apesar das “condições climatéricas que são cada vez mais adversas”, há tecnologias e profissionais que deixam os autarcas descansados.
“É uma sensação de alívio que levo daqui”, disse no final da visita de representantes dos 14 municípios da CIM ao Comando Territorial da GNR e ao Comando Sub-Regional de Viseu Dão Lafões da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
Em 17 locais deste território estão instaladas câmaras de videovigilância que permitem, por exemplo, rodar 360 graus, aproximar a imagem e detetar fontes de calor.
Já em vigor até 31 de maio (fase Bravo), o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais prevê 551 operacionais (bombeiros e outros agentes da proteção civil) para o território da CIM Viseu Dão Lafões, que integra 13 concelhos do distrito de Viseu e ainda Aguiar da Beira, do distrito da Guarda.
Fernando Ruas referiu que o facto de a região ter “uma estrutura aeroportuária boa e alguns lençóis de água relativamente perto” o deixam descansado.
“Ainda temos aqui à volta uma série de barragens que têm algum significado em termos de água e penso que, desse ponto de vista, também podemos sossegar um pouco mais”, acrescentou.
Sobre as notícias da redução dos meios aéreos, o comandante sub-regional de emergência e proteção civil, Miguel Ângelo David, garantiu que não afetaria o território da CIM, explicando que “Viseu tem dois aviões anfíbios e um avião de avaliação e reconhecimento que, como são meios aéreos anuais, já estão instalados entre janeiro e 31 de dezembro, mais um helicóptero de ataque inicial no âmbito do CMA (Centro de Meios Aéreos) em Santa Comba Dão”.
Segundo o responsável, no período de maior empenhamento, o território de Viseu Dão Lafões terá cinco meios aéreos disponíveis, integrando um Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais que prevê 551 operacionais até 31 de maio (fase Bravo), 577 entre 01 e 30 de junho (fase Charlie), 622 entre 01 julho e 30 de setembro (fase Delta) e 582 entre 01 e 15 de outubro (fase Charlie).
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