Foto: Facebook/PSL

O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, considerou um “imperativo nacional” a requalificação do IP3 entre Coimbra e Viseu, no seu todo, e disse que a região Centro não pode continuar a ser maltratada.

“As comunidades intermunicipais desta região deviam tomar uma posição de força, porque esta estrada é tão importante como as que desaguam em Lisboa ou no Porto e a região Centro não pode continuar a ser tratada desta maneira”, disse o ex-primeiro ministro social democrata depois de ter percorrido a via.

Santa Lopes que regressou à presidência da autarquia figueirense [no distrito de Coimbra] nas eleições autárquicas de 2021, defendeu que uma autoestrada de Coimbra para Viseu devia estar feita “há 20 anos ou, pelo menos, há 10 anos” e frisou que se o IP3 ainda não esta requalificado, “não é por falta de luta dos autarcas, mas por falta de audição de quem manda em Lisboa”, acrescentando que a requalificação total do IP3 “podia ser quase a primeira prioridade dos fundos [comunitários] que existem” para a região.

“A prioridade é fazer esta estrada ou alguma equivalente que ligue duas cidades tão importantes e sirva outras, que não tenha os índices de perigosidade que esta tem”, sublinhou.

O autarca da Figueira da Foz mostrou-se “inteiramente disponível para qualquer iniciativa civilizada, mas forte e veemente, que demonstre que isto não pode continuar”, porque se trata de uma estrada perigosa, cuja requalificação imediata “é um imperativo nacional”.

“É uma questão de vidas humanas, de desenvolvimento económico, de mobilidade, defesa do ambiente, mas principalmente vidas humanas, e de respeito”, frisou Santana Lopes, que mostrou a sua indignação após ter percorrido parte do IP3.

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