O presidente da Câmara de Viseu garantiu que o serviço público de transporte de passageiros Mobilidade Urbana de Viseu (MUV) será para continuar, “com ou sem a Berrelhas”, embora admita que os utentes possam ficar privados do serviço por “um período curto”.
Na terça-feira, a empresa Berrelhas, concessionária do MUV, avisou que deixará de fazer o serviço a partir deste sábado, 01 de março, alegando prejuízos mensais na ordem dos 146 mil euros.
Fernando Ruas disse ter sido “completamente apanhado de surpresa” pela posição assumida pela Berrelhas, lembrando estar em curso um procedimento de ajuste direto no valor de cerca de nove milhões de euros e com uma duração de dois anos, garantindo que a Câmara de Viseu “fez cedências relativamente à idade da frota” situação que permitiria “poupanças enormes para o operador”.
Segundo Fernando Ruas, a Berrelhas não pode tomar a decisão de parar o serviço unilateralmente, porque tem obrigações a cumprir decorrentes do contrato e que o mesmo contempla sanções por parte da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), que também suporta financeiramente o serviço, e que a Câmara de Viseu já terá informado.
Fernando Ruas adiantou ainda que o atual contrato com a Berrelhas só se extinguirá quando for celebrado o ajuste direto. Se este não acontecer, terá de ser cumprido até 2029, frisou.
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