Foto: Coopenela

A produção de castanha martaínha sofreu este ano uma quebra superior a 75% na região de Penela da Beira, no concelho de Penedono, devido aos incêndios e à seca do verão, revelou o presidente da Cooperativa Agrícola de Penela da Beira, Aires Macieira.

Segundo o responsável, este ano há pouca castanha, lembrando que em anos com produção normal, a cooperativa teria já mais de 200 toneladas, mas em 2025 conta apenas com cerca de 50 toneladas.

A cooperativa trabalha com produtores de dez concelhos dos distritos de Viseu e da Guarda, integrados na Denominação de Origem Protegida Soutos da Lapa. Em anos bons, a produção chega às 300 toneladas, das quais 90% são exportadas.

A quebra, explicou Aires Macieira, traduz-se em prejuízos de milhões de euros e tem impacto direto na economia local, com menos emprego e dificuldades no pagamento de dívidas bancárias. “Num dia normal, estariam aqui sete ou oito pessoas a trabalhar; hoje estão duas, e não há muito que fazer”, lamentou.

Apesar das dificuldades, o dirigente garante que a prioridade será pagar aos produtores, assegurando que “nenhum ficará sem o seu pagamento”.

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