Não é mentira, a partir desta sexta-feira, 1 de abril, os preços da luz e do gás voltam a aumentar para todos os portugueses, tanto no mercado regulado como no mercado livre. Desta vez, as faturas de energia mais caras batem à porta da grande maioria dos 6,3 milhões consumidores domésticos.
No mercado regulado, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos estima uma atualização de preços de mais cinco euros por MWh, ou seja, um aumento de aproximadamente 3% na fatura média mensal de eletricidade, para a maioria dos clientes domésticos.
Os preços do gás para o mercado regulado também aumentam cerca de 3%, com uma subida de dois euros por MWh (aumento médio mensal de 3%) e o impacto na fatura será o seguinte.
No mercado livre, a Galp já anunciou que vai subir as tarifas aos clientes domésticos a partir de 15 de abril, com aumentos mensais de até três euros no gás natural, e entre um e dois euros na eletricidade.
Na nota enviada aos clientes, a Galp justifica que “os novos preços “refletem o aumento do custo de aquisição de energia em linha com a evolução do preço no mercado internacional”.
Assim, segundo a empresa, “para os principais escalões de gás natural os aumentos mensais variam entre os 1,6 e os 3 euros, e para as principais potências contratadas no caso da eletricidade entre um a dois euros”.
Os mercados grossistas de eletricidade e de gás natural já atravessavam uma crise energética, com valores historicamente elevados, tendo a escalada de preços disparado com a guerra na Ucrânia, alcançando valores dez vezes superiores aos que se registavam no início de 2021.
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