É mais um caso de detenção e caçadores por se encontrarem a caçar em zona protegida, desta vez com os militares da GNR a deterem seis pessoas em Armamar.

Situação que tem sido recorrente nas últimas semanas, apesar dos alertas das forças de segurança sobre a necessidade de serem respeitadas as chamadas áreas de proteção, que proíbem a caça nesses locais, por serem consideradas potencialmente perigosas para a vida humana, e por poderem provocar danos em bens.

Desta vez foi em Armamar, com seis caçadores com idades entre os 40 e os 64 anos a serem detidos e as armas apreendidas, já que estavam a caçar a menos de 500 metros de uma instalação turística. Foram ainda apreendidas 328 munições;
Os detidos foram constituídos arguidos e os factos comunicados ao Tribunal Judicial de Lamego.

Por lei, são consideradas áreas de proteção, zonas como praias fluviais, terrenos adjacentes a estabelecimentos de ensino, hospitalares, prisionais ou tutelares de menores, científicos, lares de idosos, instalações militares ou de forças de segurança, estabelecimentos de proteção à infância, aeroportos, instalações turísticas, parques de campismo e desportivos, instalações industriais e de criação animal, bem como quaisquer terrenos que os circundem, numa faixa de proteção de 500 metros.

Nos casos de zonas povoadas, a faixa de proteção é de 250 metros e em estradas nacionais (EN), itinerários principais (IP), itinerários complementares (IC), autoestradas, e linhas de caminho de ferro a faixa de proteção é de 100 metros.

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