O presidente do secretariado regional de Viseu da União das Misericórdias PortuguesasJosé Tomás, defende uma terceira dose da vacina para as pessoas mais vulneráveis.

Após a apresentação em Viseu, do estudo “Protetor covid-19”, realizado pelo Algarve Biomedical Center, em parceria com a Fundação Champalimaud e com o apoio do Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social, que aponta para uma forte redução no número de anticorpos em pessoas vacinas mas com mais de 70 anos de idade, José Tomás considera é preciso considerar “uma terceira dose para as pessoas mais vulneráveis e mais frágeis”.

Numa altura em que a vacinação completa nos lares de idosos, “que foram dos primeiros a serem vacinados, apresentam hoje um tempo acima de quatro meses”, ou seja, segundo o estudo, frisa José Tomás, “grande parte desta população poderá com anticorpos na ordem dos 30%”, considerando que “todas as medidas para minimizar os efeitos da covid-19 têm de continuar a existir, e continuar a ser rigorosas”, apontou.

Ainda assim, defendeu que os residentes no lar “também precisam da sua sociabilização, de contactar com a família e tem de haver uma gestão de equilíbrio entre aquilo que são as medidas rigorosas, para fazer face a esta doença, mas também de haver possibilidade de haver vida e laços de afetividade com as suas famílias”.

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