O concurso público internacional para as obras de duplicação do IP3, entre Santa Comba Dão e Viseu foi já lançado, vão custar 130 milhões de euros e o Governo espera ter máquinas no terreno “no final do próximo ano”, indicou o ministro das Infraestruturas.
João Galamba confirmou a abertura do concurso para a que classificou de “intervenção mais relevante no IP3” e “uma obra desejada há muito pelas populações locais e pela região”.
Em causa a ligação entre Santa Comba Dão e Viseu, com todo o traçado em perfil de autoestrada, ou seja, duas faixas de rodagem em cada sentido.
O governante diz que depois de concluída a requalificação, o IP3 terá mais de 85% com perfil de autoestrada que só não avançará em zonas onde essa duplicação não é possível, em particular na zona da chamada Livraria do Mondego.
O Governo prevê a adjudicação da obra durante o verão do próximo ano, mas não se comprometeu quanto a prazo para conclusão da obra, com João Galamba a considerar que estará dependente da necessidade de condicionar o trânsito na zona para a realização dos trabalhos.
A duplicação do IP3, inicialmente, tinha conclusão prevista para 2024, mas já em maio de 2022 o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santo, aumentou o horizonte temporal para 2025. Agora, segundo João Galamba, a previsão é que no final de 2024 possa começar a duplicação entre Santa Comba Dão e Viseu, mas sem compromisso sobre a data de conclusão de toda a empreitada.
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