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Os médicos estão hoje e amanhã em greve, paralisação convocada pela Federação Nacional dos Médicos (FNAM), e que afeta o trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de agosto.

Em causa ficam consultas e pequenas cirurgias que estariam agendadas para os dias 23 e 24 de julho.

Um protesto contra o que dizem ser uma posição de “intransigência e inflexibilidade” por parte do Ministério da Saúde na negociação sobre as reivindicações do sindicato que defende a reposição de trabalho semanal de 35 horas e a atualização da grelha salarial, a integração dos médicos internos na categoria de ingresso na carreira médica e a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e de cinco dias suplementares de férias se gozadas fora da época alta.

O sindicato quer que a tutela inclua estes temas na negociação, frisando que os problemas dos médicos vão muito para além da melhoria da tabela salarial.

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