O Museu Diocesano de Lamego tem patente até dia 18 de setembro, ‘In Memoriam’, uma exposição evocativa do centenário de nascimento do antigo diretor, Abel Flórido e do médico e investigador Francisco Laranjo.

Inaugurada no dia de ontem, 16 de julho, a mostra exibe o espólio legado por estas duas personalidades à cidade de Lamego. ‘In Memoriam’ inclui a instalação ‘Água. Wed Panorama III’ (1994), de Francisco Laranjo, artista plástico, filho do médico, com o mesmo nome.

Lembra a organização, a cargo do Museu de Lamego, que Abel Flórido – “historiador, por formação, e diretor do Museu de Lamego entre 1955 e 1992 – encontrou na amizade com o médico Francisco Cordeiro Laranjo um esteio procedente para reforço da missão de que fora incumbido de conservar, estudar e comunicar o património artístico de Lamego”.

Membros da Comissão Diocesana de Arte Sacra, que Abel Flórido integra em 1960 e Francisco Laranjo quatro anos depois, foi nesse papel que a cumplicidade entre ambos adquiriu maior visibilidade, expressa nas várias exposições de arte sacra realizadas no Museu de Lamego.

A exposição “In Memoriam” evoca algumas dessas exposições e narrativas criadas em torno de mensagens veiculadas pela Igreja, por meio do objeto artístico, suas interpretações, contextos e significados.

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