A Linha Férrea da Beira Alta não vai reabrir em novembro, ao contrário do que o ministro das Infraestruturas havia anunciado quando visitou as obras, em maio passado.
Na altura, João Galamba avançou com a data de 12 de novembro, mas agora, segundo jornal Público, a Infraestruturas de Portugal diz que não vai acontecer, e justifica com falta de mão de obra e também com alguns roubos de catenárias que têm acontecido, e estão a comprometer o andamento da requalificação da via, encerrada desde 19 de abril de 2022, então com previsão de que as obras durariam nove meses, mas o prazo foi já largamente ultrapassado.
O ministro João Galamba adiantou em maio que a possibilidade de Linha da Beira Lata reabrir, mas sem que todas as obras estivessem concluídas, mas a IP diz agora que foram roubados 30 quilómetros de cabo de alta tensão e, mesmo que todos os carris estejam colocados até 12 de novembro, vão continuar a faltar a eletrificação e os sistemas de sinalização e telecomunicações.
A modernização da Linha da Beira Alta, entre Pampilhosa e a Guarda, custa mais de 600 milhões de euros.
Depois de pronta, vai permitir uma economia de tempo de viagem de cerca de 30 minutos, com uma velocidade de circulação dos comboios a poder atingir os 120 km/h.
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