Está aberto o ‘conflito’ entre os autarcas de Mangualde e Arraiolos, por causa dos tapetes originários daquele concelho do distrito de Évora.
O presidente da Câmara de Mangualde, Marco Almeida, defendeu a inclusão do concelho na denominação geográfica dos tapetes de Arraiolos, argumentando que os artesãos locais “mantêm viva esta expressão cultural”, com rigor e respeito pela tradição.
A posição surge após a presidente da Câmara de Arraiolos, Sílvia Pinto, ter contestado um parecer do IEFP que propõe a inclusão de Mangualde — e também de Vila Nova de Gaia — na certificação dos tapetes de Arraiolos.
Marco Almeida sublinha que, em Mangualde, esta arte é praticada “há muito tempo”, com técnicas fiéis às originais, e que a proposta do IEFP “não desvaloriza a origem”, mas reconhece a continuidade da tradição noutros territórios. “O objetivo não é apagar a origem, mas valorizar quem mantém viva esta arte”, afirmou o autarca.
Já Sílvia Pinto rejeita a proposta, defendendo que outras regiões podem fazer trabalhos semelhantes, “mas não lhes podem chamar tapetes de Arraiolos”.
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