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Uma idosa que tinha uma casa em zona de fogo Almeidinha, no concelho de Mangualde, morreu durante a noite vítima de doença súbita, confirmou a Proteção Civil, elevando para quatro o número total de vítimas mortais provocadas pela vaga de incêndios que está a afetar o centro norte de Portugal.

A casa da idosa não foi consumida pelas chamas, mas uma doença súbita acabou por provocar a morte da mulher, da qual as autoridades não revelaram a idade, apenas confirmando o óbito.

Elevou para quatro o número de mortos nos incêndios rurais que atingem desde domingo as regiões Norte e Centro do país e que provocaram ainda 40 feridos.

Na segunda-feira as autoridades tinham anunciado duas mortes no contexto dos incêndios: uma pessoa carbonizada e outra que sofreu um ataque cardíaco.

Na noite de domingo tinha morrido um bombeiro, vítima de doença súbita, quando combatia as chamas em Oliveira de Azeméis.

Num balanço feito durante a madrugada, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil tinha registo de 33 bombeiros feridos no combate às chamas, e também de vários civis, que sofreram queimaduras ou foram vítimas de inalação de fumos ou intoxicação.

O Governo alargou até quinta-feira a situação de alerta devido ao risco de incêndios, face às previsões meteorológicas, e anunciou a criação de uma equipa multidisciplinar para lidar com as consequências dos fogos dos últimos dias, com sede em Aveiro e coordenada pelo ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.

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