O Tribunal de Viseu decretou hoje prisão preventiva para o homem de 62 anos suspeito de, na quarta-feira, ter provocado um incêndio e explosões numa antiga serralharia em Vale de Madeiros, Nelas.

O suspeito foi ouvido na tarde de hoje, 18 de fevereiro, no Tribunal de Viseu, tendo sido aplicada pelo juiz a medida de coação de prisão preventiva.

Fonte do tribunal informou que o homem foi acusado “pelo crime de incêndio, por seis crimes de homicídio qualificado na forma tentada e dois crimes por [posse de] arma proibida”.

O homem de 62 anos, segundo a GNR, tinha sido “detido em flagrante delito” ainda na quarta-feira, em Vale de Madeiros, na freguesia de Canas de Senhorim, concelho de Nelas (distrito de Viseu), na sequência de “vários ilícitos”, entre os quais “o de possível fogo posto numa antiga serralharia da qual é proprietário”.

No decorrer das diligências, “foram averiguados novos dados e o processo, tal como o detido, passou para a responsabilidade da Polícia Judiciária” de Coimbra, adiantou fonte da GNR.

Pelas 15:07 desta quarta-feira, “foi dado um alerta para um incêndio num armazém de serralharia e foram despachados meios e equipas de combate a incêndio para o local”, explicou, então, aos jornalistas o comandante distrital das operações de socorro (CODIS) de Viseu.

Ao chegarem ao local, “os operacionais foram confrontados com várias explosões, tendo resultado desta operação seis feridos, cinco dos quais são bombeiros, dois deles graves, e um é militar da GNR”, continuou Miguel Ângelo David.

A médica do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) disse aos jornalistas, no local, na mesma ocasião, que um dos feridos graves “apresentava trauma ao nível abdominal e outro no membro inferior” e foram transferidos para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV).

Segundo um comunicado de imprensa do CHTV, os dois feridos graves “deram entrada no bloco operatório” e que um deles “já foi transferido para a enfermaria”, enquanto o segundo “encontra-se na unidade de cuidados intensivos”.

“Os restantes elementos, considerados feridos ligeiros, foram observados na sala de urgência, tendo tido alta pouco depois”, refere a nota de imprensa do CHTV, na quinta-feira.

Um sexto ferido ligeiro, que foi transportado diretamente para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, “teve alta domiciliária no mesmo dia”, adiantou fonte hospitalar.

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