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Quando, na década de 1970, se usou pela primeira vez um telemóvel para realizar uma chamada, seria difícil imaginar a quantidade de funcionalidades que estes dispositivos incluem na atualidade. Na altura, estes aparelhos pesavam cerca de um quilograma e serviam apenas para fazer chamadas, pelo que hoje os apelidamos de dumbphones.

Porém, no final da década de 1990, com a difusão da Internet e dos dados móveis, estes aparelhos foram adquirindo cada vez mais funções e perdendo peso, de forma a tornarem-se, de facto, telefones móveis, que podemos transportar para qualquer lado, permitindo também fazer muito mais do que apenas chamadas. 

Efetivamente, com a ligação à internet rápida e a tecnologia de ponta que atualmente possuem, podemos usá-los para trabalhar, fazer compras e aceder a todo o tipo de conteúdos e entretenimento. A verdade é que se tornaram numa ferramenta indispensável no nosso dia-a-dia, substituindo uma série de outros aparelhos, o que para além de prático é sustentável.

O smartphone como gadget de acesso a conteúdos audiovisuais

A partir dos smartphones atuais é possível, por exemplo, assistir a conteúdos de televisão em direto ou a gravações, a partir de aplicações como a NOS TV ou a MEO GO, que são disponibilizadas pelas operadoras de forma a que estes conteúdos estejam permanentemente acessíveis. Ora, estas apps para smartphone tornaram a experiência de assistir a televisão mais flexível, visto que podemos fazê-lo a qualquer momento e em qualquer lugar, sem termos de estar em casa, em frente ao ecrã.

Por outro lado, a possibilidade de assistir nos smartphones a filmes e séries que não estão em circuito de televisão e que são disponibilizados nas plataformas de streaming veio igualmente simplificar o acesso a este tipo de conteúdos, uma vez que deixou de ser necessária a deslocação às salas de cinema. 

Estes conteúdos passaram assim a estar disponíveis sempre e onde desejarmos. A diversidade de géneros e títulos passou também a ser muito maior do que a existente nos cinemas e televisão convencionais, pois os catálogos disponibilizados por plataformas como Netflix, Prime ou Disney + são bastante diversificados e completos, de forma a ir ao encontro da maior parte das preferências dos utilizadores.

Da mesma forma, deixaram de ser necessários rádios, leitores de CDS, gira-discos, walkmen ou discmen para ouvirmos música e os podcasts que mais nos agradam. De facto, estes múltiplos aparelhos analógicos do passado têm, em comparação com as plataformas de streaming de música que a maioria de nós usa atualmente, como Spotify ou Apple Music, uma capacidade muito limitada de armazenamento. 

Seria, de facto, impossível escutar a quantidade e diversidade de conteúdos que é disponibilizada nestas plataformas nos referidos aparelhos de som vintage, além de que estas plataformas garantem um acesso muito mais prático, a partir de um único dispositivo que trazemos no bolso: o smartphone.

O smartphone como dispositivo de jogos

No que respeita ao gaming, procura-se proporcionar, como noutras áreas do entretenimento, experiências de qualidade e versatilidade de acesso. Neste sentido, o setor tem disponíveis várias propostas de consolas móveis, como a Nintendo Switch, que permitem grande mobilidade de acesso a jogos. No entanto, nenhum destes dispositivos é tão multifuncional como o smartphone, que para além de permitir o acesso a grandes franchises, como Fortnite, Final Fantasy ou Castlevania, permite também realizar todas as outras tarefas que temos vindo a abordar.

Além do mais, além de ser prático jogar num smartphone, na medida em que a utilização de outros dispositivos de jogos deixa de ser necessária, a verdade é que as características técnicas ao nível do ecrã, processador e memória RAM, armazenamento e GPU que atualmente caracterizam estes aparelhos tornaram-no no gadget preferido dos apreciadores de videojogos, já que proporcionam uma qualidade e realismo de jogo equiparável aos dos PCs e consolas.

Pois bem, não restam dúvidas de que estes dispositivos são também eficientes a transportarem-nos online a mundos de fantasia e outras realidades virtuais do gaming, sem que tenhamos de nos deslocar fisicamente aos mesmos. Ora, as plataformas de iGaming nascem exatamente com base no mesmo princípio, já que os jogadores desejavam ter acesso a jogos de casino online onde e quando entendessem, de forma prática e cómoda, sem terem de se deslocar fisicamente às salas.

Neste sentido, foram desenvolvidas plataformas de jogos especializadas que incluem, por exemplo, diferentes variantes de Blackjack (clássico e Premium), roleta e slots. A partir das apps destas plataformas de software imersivo, é, efetivamente, possível ter acesso a uma grande diversidade de jogos e variantes, pelo que a experiência de jogo nas mesmas é tão diversificada e realista quanto a das salas reais.

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O telemóvel nasceu com o propósito de permitir fazer chamadas fora de casa, mas a verdade é que originalmente este aparelho era muito pouco portátil. No entanto, a revolução digital trouxe consigo uma versão moderna e otimizada do telemóvel, o smartphone, que, graças às suas funcionalidades e tecnologia em constante evolução, rivaliza com qualquer computador. Atualmente, este objeto é uma peça essencial no nosso quotidiano, sendo um meio privilegiado de acesso flexível a entretenimento.

(Artigo ‘Entretenimento’ – Panoptic Media)

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