Uma casa de primeira habitação, vários arrumos agrícolas e uma viatura dos bombeiros foram consumidos pelas chamas do incêndio que lavra no concelho de Penalva do Castelo desde segunda-feira.
A informação foi confirmada pelo autarca Francisco Carvalho, adiantando que a habitação que ardeu alojava “uma família de quatro pessoas, um casal e dois filhos, que, felizmente, tem possibilidade de se alojar noutra habitação”, acrescentando que as chamas consumiram ainda “várias arrumações de alfaias agrícolas”, deixando para mais tarde um balanço mais efetivo dos estragos que as chamas estão a provocar no concelho de Penalva do Castelo.
O autarca confirmou ainda a destruição pelo fogo de uma viatura dos bombeiros, manifestando a tristeza por ver o seu concelho, que considerava “um oásis na região”, agora “todo queimado”, com as primeiras estimativas a apontarem para a destruição de cerca de 240 hectares.
A situação levou a autarquia de Penalva do Castelo a ativar o plano de emergência de proteção civil.
Em Penalva do Castelo, continua ativo o incêndio que deflagrou em Miuzela, pelas 00:15 de segunda-feira, e se propagou ao concelho de Mangualde, estando no local mais de 150 operacionais com 45 veículos e apoiados por dois meios aéreos.
Também no distrito de Viseu, no concelho de Castro Daire, na freguesia de Mões, com início pelas 21:23 de segunda-feira em Soutelo, um incêndio em mato mobilizava 169 operacionais apoiados por 44 veículos e seis meios aéreos.
Ainda no distrito de Viseu, no concelho de Vila Nova de Paiva, com início pelas 17:18 de segunda-feira, em Vila Cova à Coelheira, um incêndio em povoamento florestal mobilizava, à mesma hora, 73 operacionais com 19 veículos e um meio aéreo.
Em Nelas, no Folhadal, estão no terreno mais de 300 operacionais, com três meios aéreos a apoiar o combate às chamas.
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