Foto: ED

O presidente da Câmara de Viseu e da CIM Viseu Dão Lafões lamenta a falta de recursos financeiros que não permite à comunidade ter representação em Bruxelas, situação que na perspetiva do autarca, aumenta as assimetrias em relação às que a podem ter.

Lembra Fernando Ruas a recente abertura de uma representação da Área Metropolitana (AM) do Porto em Bruxelas, onde já estavam  as regiões dos Açores e da Madeira, situação que o autarca viseense classifica de “boa” para quem pode, mas que prejudica “municípios mais pequenos que não a vão ter e que ficam mais desprotegidos”.

O presidente da CIM Viseu Dão Lafões, que representa 14 municípios, admite que “não é fácil ter uma representação em Bruxelas, porque se tem de ter alguma dimensão” financeira, e que os municípios que não o conseguirem vão acabar por ver aumentadas as assimetrias em relação às regiões do país financeiramente mais poderosas.

Fernando Ruas admite que sem em Portugal houvesse regionalização a situação seria diferente, porque “seria toda a região Centro e um vasto conjunto de municípios a estarem representados” enquanto com as CIM, “nem que se juntem duas ou três não é possível”, lamenta o autarca viseense.

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