O presidente do PSD disse esta manhã em Cinfães, no norte do distrito de Viseu, que o Governo devia ter ido mais longe na descida do IVA às empresas, no âmbito do pacote de medidas de apoio à economia.

“Do ponto de vista fiscal, [o Governo] também ficou muito aquém, por isso nós defendemos a baixa do IVA da eletricidade, do gás e dos combustíveis”, afirmou Luís Montenegro, em mais um dia do seu périplo pelo distrito de Viseu, com o qual abriu o ‘Sentir Portugal’, iniciativa que durante uma semana, por mês, passará por todos os distritos do país.

À margem de uma visita a uma escola para assinalar o arranque do ano letivo, o líder social-democrata lamentou que, no apoio às empresas, “o Governo tenha ido por outra via”, que o PSD considera “insuficiente”, e frisou que “os próprios empresários já o têm dito”.

Anotou ainda que, tal como aconteceu com as medidas de apoio às famílias, o pacote para economia anunciado pelo Governo “vem muito tarde, quase fora de tempo, para que as empresas possam enfrentar as dificuldades que hoje têm, nomeadamente no setor energético e nos fatores de produção”.

Para o líder da oposição, “são medidas que estão muito inspiradas nas que o PSD apresentou, já no mês de agosto”.

“Desse ponto de vista, o caminho está mais ou menos a ser trilhado no mesmo sentido, mas há aqui um logro, porque dá-se uma ideia de um montante que, afinal de contas, é quase todo consumido pelo crédito e não propriamente por ajudas diretas às empresas”, acentuou Luís Montenegro.

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