O concelho de Tarouca, no norte do distrito de Viseu, vai acolher uma das oito futuras Unidades Patrimoniais Territoriais (UPT) de acompanhamento do património, já a partir de 2025, anunciou no parlamento a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues.
Em Tarouca vai ficar instalada no Mosteiro de São João e, segundo a titular da pasta da Cultura, vai dar resposta ao que classificou de “situações muito críticas na área da preservação do património cultural” onde há “estruturas fortificadas em iminência de derrocada”.
Dalila Rodrigues não poupou nas críticas à reforma do setor do património cultural concretizada no início do ano pelo Governo socialista, que apelidou de “desastrosa”, sobretudo “para o interior do país”, em particular a extinção das antigas Direções Regionais de Cultura, que passaram competências para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do país.
As novas UPT’s deverão ser constituídas por equipas multidisciplinares “com competências para exercer a vigilância, controlo e monitorização dos espaços e equipamentos patrimoniais da sua área de ação”, estando prevista pelo Orçamento do Estado uma almofada financeira até 2 milhões de euros.
Em 2025, a área da Cultura conta com 207,2 milhões de euros do PRR, destinados não só ao património, mas também às redes culturais e à transição digital.
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