A presidente da Câmara de Tondela, Carla Antunes Borges, é mais uma voz que se junta ao coro de protestos e preocupação com o encerramento, durante as noites deste mês, de serviços na urgência do Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV).
A autarca considera “inadmissível” a situação de encerramento da urgência em cirurgia e ortopedia durante as noites do mês de novembro e da via verde coronária que estará inativa por 12 dias.
Lembra que as urgências são “fundamentais” para assegurar cuidados de saúde às populações e questiona a tutela sobre “como ficarão os doentes, que, para serem atendidos em Coimbra, terão pela frente uma viagem pelo IP3 de cerca de uma hora”, enquanto muitos outros serão “empurrados para os hospitais privados”.
Carla Antunes Borges vai pedir uma reunião à administração do centro hospitalar, com caráter de urgência, para perceber o impacto que a greve dos médicos às horas extraordinárias poderá ter no Hospital Cândido de Figueiredo, em Tondela.
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