A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil elevou para nove os distritos de Portugal continental em alerta laranja, no sábado, devido ao risco elevado de incêndio florestal.

Viseu já hoje se encontra nesse nível de alerta, juntamente com Vila Real Bragança, Guarda, Castelo Branco e Santarém, mas amanhã a lista de distritos em risco laranja passa a incluir Leiria, Coimbra e Aveiro, com os restantes em alerta amarelo.

Na quinta-feira, o Governo decretou a situação de alerta devido ao “significativo aumento do risco de incêndio rural” a partir das 00:00 de hoje e até ao dia 15 de julho.

O quadro meteorológico no país mantém-se estável, com humidade relativa do ar inferior a 20% na generalidade do território, e com vento por vezes forte, com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a prever uma subida gradual e generalizada da temperatura, para valores de máximas de 40 graus por quase todo o país, e mínimas que podem atingir os 20 graus e, em várias regiões do interior, entre 22 e 25 graus, com as chamadas ‘noites tropicais’.

Condições que potenciam o risco de incêndio que se mantém em níveis muito elevados na generalidade do território.

Além do alerta da Proteção Civil para risco de incêndio, o IPMA colocou 16 distritos de Portugal continental sob aviso laranja no sábado, mantendo-se apenas Faro e Viana do Castelo sob aviso amarelo, devido à previsão de tempo quente.

No âmbito da declaração da situação de alerta, são implementadas várias “medidas de caráter excecional”, nomeadamente a proibição do acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais, bem como nos caminhos florestais, caminhos rurais e outras vias que os atravessem.

Outras das medidas é a proibição da realização de queimadas e queimas, de trabalhos nos espaços florestais com recurso a qualquer tipo de maquinaria, com exceção dos associados a situações de combate a incêndios rurais, e de trabalhos nos demais espaços rurais com recurso a máquinas.

A situação de alerta implica a elevação do grau de prontidão e resposta operacional por parte da GNR e da PSP, com reforço de meios para operações de vigilância, fiscalização, patrulhamentos dissuasores de comportamentos e de apoio geral às operações de proteção e socorro que possam vir a ser desencadeadas, considerando-se para o efeito autorizada a interrupção da licença de férias e a suspensão de folgas e períodos de descanso.

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