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A Câmara de Viseu aprovou em reunião do executivo a atualização do projeto do Centro de Artes e Espetáculos, que arrancou em 2010.

“Se eu tivesse mais tempo, da outra vez, tinha começado o Centro de Artes, mas não foi possível, porque faltava pouco menos de um ano para eu acabar o mandato e então deixei tudo pronto, com a aquisição dos terrenos, para um dia avançar”, justificou o presidente da Câmara, Fernando Ruas.

O autarca justificou lembrando que “o projeto original é de 2010” considerando, por isso, que é preciso “trabalhá-lo, atualizá-lo e adaptá-lo” à atualidade.

Vai ter um custo de pouco mais de 600 mil euros, “mas se fosse mandado fazer agora seguramente seria muito mais caro”, considerou Fernando Ruas.

O autarca afirmou ainda que o projeto vai avançar, “mesmo sem que haja algum tipo de financiamento”, apesar de ter reconhecido que, com a mudança de Governo, para o PSD, está “a pensar que haja financiamento”, esperando que possam chegar verbas do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), assumiu.

O centro de artes será construído junto à rotunda cibernética, na zona da avenida da Europa, onde se situa o Tribunal de Viseu, e terá 1.500 lugares, metade dos quais num auditório ao ar livre.

Fernando Ruas frisou que o centro de artes “vai preencher uma lacuna”, lembrando que Viseu tem renunciado a acolher “espetáculos de maior exigência” para os quais nem o Teatro Viriato, nem o pavilhão multiusos, reúnem condições.

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