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O Centro de Acolhimento Temporário (CAT) da vai fechar portas e obrigar ao realojamento de 17 crianças, depois da rotura nas negociações com a Segurança Social.

Em junho passado, a Misericórdia de Viseu denunciou o contrato que tinha com a Segurança Social, antes da renovação prevista para setembro, por considerar que o valor recebido era insuficiente para as necessidades, e justificou com um prejuízo acumulado ao longo dos últimos cinco anos, na ordem dos 700 mil euros.

A Misericórdia pretendia renegociar o valor do apoio ao CAT, e a Segurança Social chegou a propor um reforço de verbas, mas para apoio ao acolhimento de apenas 15 crianças, e não às 22 da capacidade do centro, o que levou a instituição a rejeitar a proposta.

Perante este impasse, a Segurança Social optou agora por realojar as crianças por várias instituições da região, casos dos lares de Santa Teresinha e Santo António, em Viseu, e no CAT de Lamego, e também por famílias de acolhimento, que irão receber três bebés que se encontravam no CAT de Viseu.

As crianças começarão a ser realojadas já a partir desta terça-feira, 27 de dezembro.

O CAT da Misericórdia de Viseu funciona desde a década de 1990, e tem uma capacidade para acolher 22 crianças consideradas ‘em risco’, desde que nascem e até aos 12 anos, e que são retirados aos pais por ordem do tribunal por serem alvo de maus tratos por parte da família.

Com o encerramento do CAT, a Santa Casa de Viseu vê-se obrigada a ter que despedir os 18 funcionários que tinha o centro.

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