A presidente da associação cultural Pausa Possível, responsável pela organização dos Jardins Efémeros em Viseu, diz que o corte do financiamento da Direção-Geral das Artes (DGArtes) obrigou ao despedimento das trabalhadoras da organização.

Sandra Oliveira adianta que ela própria, e mais duas pessoas, vão deixar de exercer funções a 31 de dezembro.

A responsável pela Pausa Possível havia já deixado essa possibilidade em aberto quando em início de novembro foram divulgados os resultados provisórios dos apoios a conceder pela DGARtes, para o quadriénio 2023-2026, e que havia deixado de fora a organização dos Jardins Efémeros, situação agora confirmada na divulgação final.

A Pausa Possível, havia apresentado uma candidatura aos apoios na modalidade bienal, não tendo conseguido garantir os 240 mil euros (120 mil euros por ano) que solicitava, tendo obtido uma classificação abaixo do mínimo exigido. A associação entendeu que a avaliação não era correta, recorreu, mas sem resultado.

A DGArtes anunciou no final da passada semana que não tinha mais verba disponível para apoios.

A realização da próxima edição dos Jardins Efémeros, prevista para se realizar entre 07 e 15 de julho, estará agora dependente do valor do apoio que possa vir a ser concedido pela autarquia de Viseu.

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