A GNR deteve desde o início do ano, em Portugal, 72 pessoas suspeitas do crime de incêndio florestal, o maior número dos últimos cinco anos, com o distrito de Viseu no topo das detenções.

O Comando Nacional da Guarda Nacional Republicana avançou com os dados de 2022 ano, atualizados até 19 de outubro, realçando que foram detidas mais 20 pessoas do que no ano anterior.

Quanto às detenções, há registo de 13 no distrito de Viseu, seguido de dos distritos de Vila Real (11), Guarda (8), Porto (7) e Braga (6).

Os militares da GNR identificaram ainda um total de 1.076 pessoas, pelo crime de incêndio florestal, a maioria das quais por uso indevido de fogo e queimadas em época proibida, sendo mais 219 do que em 2021.

Ainda segundo os dados agora conhecidos, cerca de 19% dos incêndios tiveram origem em fogo posto, sejam situações de negligência ou propositadamente provocados.

Desde 01 de maio passado foram passados 2.629 autos de contraordenação por violação da lei, seja por falta de limpeza obrigatória de terrenos, seja por queimas e queimadas e utilização de maquinaria.

Os incêndios rurais consumiram este ano em Portugal mais de 110 mil hectares, o valor mais elevado desde 2017, tendo sido o fogo da Serra da Estrela o que registou maior área ardida, com quase 25.000 hectares.

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