A Guarda Nacional Republicana (GNR) sinalizou 10.252 situações de falta de limpeza dos terrenos, nos cinco primeiros meses do ano, das quais 1.233 em Viseu.
Já entre janeiro e 31 de maio, há o registo de 533 crimes de incêndio florestal, tendo os militares da GNR detido 16 pessoas e identificado 131 suspeitos.
São números atualizados da operação ‘Floresta Segura 2024’, com a GNR a recordar, em comunicado, que no período homólogo do ano passado tinha registado o triplo dos crimes de incêndio florestal (1.790), detido mais do dobro de pessoas (42), e identificado quatro vezes mais suspeitos, 511.
O distrito de Viseu é o segundo do país com mais sinalizações de incumprimento da lei de limpeza de terrenos e mato, com registo de 1.233, só superado pelas 2.411 em Leiria.
No âmbito da prevenção e sensibilização para a limpeza de terrenos, a GNR fez nos cinco primeiros meses deste ano 4.428 ações de sensibilização, abrangendo 76.052 pessoas.
As ações visaram, segundo a GNR, evitar comportamentos de risco, sensibilizar para a importância de adoção de medidas de autoproteção e uso correto do fogo por parte da comunidade.
A GNR sublinha que as queimas e queimadas são das principais causas de incêndios em Portugal, e lembra que a realização de queimadas, de queima de amontoados e de fogueiras é interdita sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural “muito elevado” ou “máximo”, estando noutros períodos dependentes de autorização ou de comunicação prévia às autoridades municipais.
Na “Floresta Segura 2024” são empenhados militares e guardas florestais da estrutura do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e da Unidade de Emergência Proteção e Socorro (UEPS), ambas da GNR.
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