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Quase 11.900 médicos aderiram ao regime de dedicação plena no Serviço Nacional de Saúde desde a sua entrada em vigor, a 1 de janeiro de 2024, num investimento que já ultrapassa os 300 milhões de euros.

De acordo com dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), atualizados até setembro de 2025, a adesão tem sido mais expressiva nas grandes unidades hospitalares e universitárias, mas os números foram também elevados em várias Unidades Locais de Saúde fora dos grandes centros, entre as quais a ULS Viseu Dão-Lafões, com registo de 419 médicos em dedicação plena, posicionando-se entre as unidades com maior adesão do país.

As especialidades com mais profissionais neste regime incluem Medicina Geral e Familiar, Medicina Interna, Pediatria e Psiquiatria, refletindo as áreas com maior peso assistencial no SNS.

O modelo representou um custo de 144 milhões de euros em 2024 e cerca de 170 milhões em 2025, até setembro.

Apesar de ainda não existir histórico suficiente para avaliar o impacto nos tempos de espera e na acessibilidade, a ACSS destaca que a dedicação plena tem reforçado a atratividade do SNS, contribuindo para a retenção de médicos e para a estabilidade das equipas clínicas.

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