Há mais uma estreia na agenda do Teatro Viriato, em Viseu, marcada para dia 05 de novembro, com uma peça que homenageia o percurso e o legado da escritora, cineasta e dramaturga francesa Marguerite Duras.
É uma criação de Miguel Bonneville, no âmbito do ciclo “A importância de ser”, iniciado em 2013, e que agora finaliza, depois de homenagens a António de Macedo, Simone de Beauvoir, Agustina Bessa-Luís, Paul Preciado, Georges Bataille e Alan Turing.
Habitado por corpos que se questionam sobre o amor até aos limites da loucura, que se ouvem mas não são vistos, e vice-versa, este espectáculo revela uma forma particular de apropriação da obra de Duras.
A partir do cruzamento entre escrita, vídeo e som, e do seu habitual experimentalismo, Bonneville procura uma libertação através de ideias que rondam a morte. Inevitavelmente assente numa indistinção entre arte e vida, A Importância de Ser Marguerite Duras é um espectáculo sobre um estado de reflexão literal e figurativo, onde “o drama inteiro está nas palavras e o corpo é impassível”.
Marguerite Duras foi considerada uma das mais importantes vozes do feminismo na literatura do século XX.
Coproduzido pelo Teatro Viriato, Teatro do Silêncio e Theatro Circo, o espetáculo tem interpretação de Bruno Senune, Oak Kristopher e Tânia Pena, vozes de Afonso Santos e Vanda Cerejo, música original de Rodrigo Duran e sonoplastia e desenho de som Mestre André.
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