O presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, Arlindo Cunha, defendeu a criação de um programa de apoio para pequenos e médios vitivinicultores investirem em infraestruturas de acolhimento enoturístico, considerando que essa falta de investimento é um dos principais entraves ao crescimento do setor.
O responsável falava à margem da sessão de abertura das XIII Jornadas de Enoturismo, que decorrem esta semana em Viseu, dedicadas ao tema “O Enoturismo como fator de inovação para o destino”, numa organização da CVR do Dão em parceria com as regiões da Bairrada, Beira Interior, Lisboa e Tejo.
Arlindo Cunha sublinhou que são necessários apoios “para criar ou adaptar pequenas estruturas, como lojas de vinhos, salas de provas ou acessos adequados”, permitindo aos produtores “receber melhor os visitantes e valorizar o enoturismo nas quintas e adegas”.
O dirigente manifestou a esperança de que, no próximo quadro comunitário, a partir de 2028, possa ser criado um apoio estruturado e direcionado ao enoturismo.
A sessão de abertura das jornadas contou ainda com intervenções da vice-presidente do Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas, que destacou a importância de “estratégias conjuntas entre territórios” e da CCDR Centro, que apelou à cooperação regional para garantir competitividade internacional.
O presidente da Câmara de Viseu, João Azevedo, participou também na sessão, prometendo incluir o setor do vinho e do enoturismo no orçamento municipal de 2026, e anunciou uma “grande iniciativa” na próxima Páscoa, dedicada a dois produtos de excelência locais: o vinho e o queijo.
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