Os presidentes das câmaras de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tabuaço, no norte do distrito de Viseu, estão contra a decisão do anterior governo em viabilizar a colocação de painéis fotovoltaicos flutuantes, na Barragem de Vilar, e já manifestaram esse descontentamento junto do Governo.
Alqueva (Portel), Castelo de Bode (Tomar), Cabril (Pedrógão Grande), Alto Rabagão (Montalegre), Paradela (Miranda do Douro), Salamonde (Vieira do Minho), Tabuaço (Vilar, Moimenta da Beira) foram as barragens eleitas pelo anterior Governo, em 2021, para terem na superfície das suas águas parques solares fotovoltaicos de grandes dimensões.
Os três autarcas foram a Lisboa para se encontrarem com a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, para “debater e contestar” o projeto, que consideraram “não constituir uma mais-valia para os três” concelhos.
O presidente da Câmara de Moimenta da Beira considera que o projeto “põe em causa toda a futura exploração turística da albufeira”, além de ser um obstáculo à construção do primeiro Centro de Meios Aéreos Anfíbios do país, pensado para a região e para funcionar em permanência, ao longo de todo o ano, na barragem de Vilar.
Paulo Figueiredo também defendeu que a instalação dos painéis fotovoltaicos flutuantes “mudará drasticamente a paisagem visual” da barragem do Vilar e irá “contribuir para o aumento do despovoamento” na região.
Esta e outras notícias para ouvir na Estação Diária – 96.8 FM ou em www.968.fm.