A Pausa Possível, organizadora dos ‘Jardins Efémeros’ em Viseu, diz que as próximas duas edições estão em risco, e também a galeria de arte ‘Venha a Nós a Boa Morte’ está em risco de fechar portas.

O alerta foi deixado hoje em conferência de imprensa, com os responsáveis pela Pausa Possível a apontarem o dedo à falta de apoios por parte da DGArtes (Direção Geral das Artes) que, lembraram, “pela primeira vez define nos seus concursos que a classificação atribuída no parâmetro ‘processos de gestão’ das candidaturas dependem da existência ou não de apoio financeiro e interesse estratégico por parte dos municípios a que as estruturas candidatas pertencem”, neste caso ao Município de Viseu.

Ora, o documento enviado à DGArtes, e que, segundo a Pausa Possível comprova” a relação de mais de uma década”, e que foi “exarado pelo Município de Viseu”, terá sido considerado ‘insuficientemente claro’ para que lhe fosse atribuída uma classificação adequada, no parâmetro ‘Processo de gestão’.

Considera a Pausa Possível que a baixa classificação atribuída neste critério de Processo de Gestão não reflete o reconhecimento público que existe do mérito de organizações que promove, como os Jardins Efémeros, e já remeteu para a DGArtes uma nova comunicação elaborada pelo Município de Viseu, mas as atividades para o próximo biénio ficarão dependentes da decisão que a DGARtes venha a tomar na concessão, ou não, de apoios.

Adiantam ainda que foi já enviada para o Ministro da Cultura, Adão e Silva e para o Diretor Gela das Artes, Américo Rodrigues, uma carta onde referem os “impactos negativos, sociais, artísticos e turísticos para a região de Viseu, da possível extinção em Viseu do trabalho da Pausa Possível, em particular com o eventual encerramento da galeria de arte e da não realização dos Jardins Efémeros.

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