As forças de segurança já detiveram este ano 45 pessoas, todas pelo crime de incêndio florestal, informou o ministro da Administração Interna, avançando que mais de metade dos fogos que deflagraram este ano tiveram como causa a negligência.
Declarações durante a comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades Garantias, onde Luís Carneiro avançou que, nos primeiros cinco meses do ano, ocorreram 3.457 incêndios rurais, 98% com intervenção humana e 64% com negligência, tendo sido detidas 45 pessoas.
Dando conta do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), que na época mais critica, entre 01 de julho e 30 de setembro, terá no terreno 13.891 operacionais, mais 974 que me 2022 e 2.990 veículos, mais 157 que em 2022, o ministro considerou que “o essencial tem a ver com os comportamentos”.
José Luís Carneiro frisou que “por maior que seja o dispositivo, entrará sempre em stress a partir de 150 ignições diárias”, apelando por isso à população para que evite incêndios.
O governante disse ainda que a Força Aérea está “a procurar reforçar os meios aéreos para além dos 60 do ano passado”.
O DECIR deste ano previa 72 meios aéreos, mas atualmente, segundo o ministro, estão ao serviço 55 aeronaves.
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