A Guarda Nacional Republicana (GNR) está a mobilizar meios para a Operação Floresta Segura 2024, reforçando ações de sensibilização, vigilância e fiscalização das zonas florestais, e que vai decorrer até final de novembro.
É uma operação de prevenção e deteção de incêndios rurais, com o Comando Nacional da GNR a avançar que os meios estão já no terreno desde o início deste mês, e também com o objetivo de desenvolver ações de investigação para determinar causas e crimes de incêndio florestal e validação das áreas ardidas, para assim “prevenir, detetar, combater e reprimir atividades ilícitas, garantindo a segurança das populações, dos seus bens e a preservação do património florestal”.
De acordo com a mesma fonte, desde o ano de 2013 e até 2023, verificou-se uma evolução positiva no que diz respeito à redução, não só do número de ignições, mas também da própria área ardida, registando-se menos 46% de incêndios rurais e menos 72% de área ardida, relativamente à média anual do período.
O ano de 2023 apresentou, segundo a GNR, o valor mais reduzido em número de incêndios rurais e o terceiro valor mais baixo no que à área ardida diz respeito, desde 2013.
Quanto às causas dos incêndios, a realização de queimas e queimadas representam cerca de 32% das situações.
Em todo o ano passado foram registados 4.332 crimes de incêndio florestal e durante a operação Floresta Segura 2023, os militares da GNR detiveram 63 pessoas e identificou 970 pelo crime de incêndio florestal, tendo sido registadas 3.292 contraordenações por queimas, falta de limpeza de terrenos e queimadas.
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