Foto: AVFC

O Académico de Viseu fez o ponto da situação das lesões de André Almeida e Maiga, ambos a cumprirem longos processos de recuperação face à gravidade das mesmas e se o ‘capitão’ aponta para o regresso no final de janeiro, o maliano tem a recuperação numa fase bem mais avançada.

Os dois atletas “partilham o processo de reabilitação lado a lado, numa jornada marcada pelo esforço, pelo apoio da estrutura e do grupo e pela vontade de regressar aos relvados”, informou a SAD em nota de imprensa.

“Neste momento sinto-me muito bem, já tive tempo de fazer o luto da lesão [no joelho]. O facto de já termos tido jogadores que passaram por esta situação, como o Kharaman ou o Maiga, tem me ajudado muito porque ainda têm bem vivas na memória todas as fases da recuperação, e vão me dando feedbacks positivos de coisas que são perfeitamente normais de se sentir. Já dá para perceber que o Maiga está quase a voltar, portanto seguindo o mesmo trajeto vai correr tudo bem”, referiu o ‘capitão’.

O defesa-central academista não escondeu a dureza do processo desde o momento da lesão, sublinhando o apoio irrepreensível que recebeu: “No momento em que me lesionei, tive logo noção do que estava a acontecer. A verdade é que um jogador sente quando é uma coisa mais grave. Desde o início, o clube foi impecável, não tenho palavras. Como apanhei o período de verão, nunca deixei de vir todos os dias, o que é de louvar da parte da estrutura porque tinha sempre alguém para mim”.

O jogador diz sentir “uma diferença brutal desde o início, de dia para dia cada vez melhor e tudo se deve, claro, ao meu trabalho, mas, acima de tudo, às pessoas que que me rodeiam no clube”, confidenciou, mas não escondeu que acompanhar os jogos da equipa fora das quatro linhas “é muito mais difícil do que estar dentro de campo, ou mesmo no banco” pelo sentimento de impotência que sente em querer ajudar, e não conseguir.

“Estou muito ansioso por voltar. Neste momento faltam talvez cinco meses, é essa a meta. Tento não pensar muito nisso, até porque a dinâmica do grupo e deste clube é focada no dia a dia, treino a treino, momento a momento”.

Já Issoufi Maiga, jovem atacante da formação academista, lesionou-se com gravidade no joelho esquerdo, tendo sido operado no final de setembro de 2024.

Onze meses passados, partilha com André Almeida a mesma confiança no futuro, reconhecendo que o processo de recuperação “tem sido duro”, mas sente que sente que o regresso aos relvados “está próximo”.

“Estou a recuperar muito bem, este tipo de lesão é muito difícil para qualquer tipo de jogador, toda a gente sabe disso. Não foi fácil no começo, mas dia a dia e com tempo, estou a recuperar aos poucos com a ajuda de todos os elementos da equipa técnica e da equipa médica. Ajudaram-me desde o início, e agora estou quase a voltar. Sinto algo muito bom, estou muito feliz”, confidenciou, mostrando-se convicto que vai regressar “mais forte física e psicologicamente”.

Aos 23 anos, e ainda mais adaptado a Portugal, Maiga revelou ter encontrado em Viseu, e no Académico, um ambiente acolhedor que também o ajudou nesta fase de recuperação: “O meu primeiro ano não foi fácil, o francês tem parecenças com o português, mas é muito diferente. Sou alguém muito sociável, gosto de brincar com toda a gente e considero-os meus amigos. Eles ajudam-me a aprender muitas coisas, tudo o que eu não percebo eu pergunto. Gosto da língua portuguesa e sinto que já falo bem. Estou a viver e a jogar em Portugal, é normal que tenha de aprender a língua, é muito importante para mim e para todos os que querem viver cá”.

Quanto a regresso, Maiga mostra-se “ansioso”, e quer voltar rápido para “ajudar a equipa a alcançar os nossos objetivos”.

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