Foto: Bernardo Pessanha / facebook

Bernardo Pessanha, o único eleito do Chega para a Câmara de Viseu, rejeita estabelecer qualquer coligação com o PS, que venceu a autarquia e elegeu quatro mandatos, tantos quantos os eleitos pelo PSD.

“Os resultados colocam-nos numa posição decisiva em futuras decisões da cidade de Viseu, e que digam respeito aos viseenses”, destacou o atual deputado eleito pelo Chega no círculo de Viseu, e que encabeçava a lista do partido na corrida à presidência da câmara na capital do distrito, acrescentando que assume “com seriedade e com determinação” o compromisso de representar os viseenses que votaram no Chega.

Garante que vai ocupar o lugar de vereador da oposição, com o objetivo de ser um “elemento diferenciador” perante o empate a quatro entre PS e PSD no executivo, mas deixa a garantia que o Chega apenas votará favoravelmente “as medidas com as quais concordamos, independentemente de virem de um lado ou do outro”, frisou, mas que serão rejeitadas todas as que o Chega considerar “que não são boas para os viseenses”.

Questionado se, ainda assim, há a hipótese de haver algum tipo de coligação com um dos partidos – PS ou PSD -, Bernardo Pessanha mantém o “não” que já havia defendido durante a campanha eleitoral.

“O que posso garantir é que nós, no Chega, vamos avaliar política a política e não vamos aprovar para o nosso concelho políticas socialistas”, destacou, aproveitando para relembrar as medidas que o partido defendeu durante a campanha eleitoral, onde exigiu “mais policiamento, iluminação pública, a fiscalização na habitação, maior emprego qualificado e a baixa de impostos”, acrescentando que se irá bater “por mais transparência na gestão autárquica” e defende que deverá ser feita uma auditoria às contas da Câmara Municipal de Viseu.

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