O antigo cônsul português Aristides de Sousa Mendes, que salvou milhares de judeus do regime nazi, recebe honras de Panteão Nacional, em Lisboa, através de um túmulo sem corpo.

A cerimónia aconteceu 67 anos após a morte do antigo cônsul de Portugal em Bordéus (França), que salvou milhares de judeus e outros refugiados do regime nazi, durante a Segunda Guerra Mundial, emitindo vistos à revelia das ordens do Governo de António de Oliveira Salazar, o que lhe valeu a expulsão da carreira diplomática, e acabaria por morrer na miséria.

Nascido em Cabanas de Viriato, no concelho de Carregal do Sal, no distrito de Viseu, junta-se no Panteão Nacional a outras figuras de relevo da história de Portugal, como os escritores Aquilino Ribeiro, Guerra Junqueiro, Almeida Garrett e Sophia de Mello Breyner Andresen, a fadista Amália Rodrigues, o futebolista Eusébio, e o marechal Humberto Delgado, ex-candidato à Presidência da República.

No panteão estão também alguns dos antigos Presidentes da República, como Sidónio Pais, Manuel de Arriaga, Óscar Carmona e Teófilo Braga.

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