A maçã produzida este ano no concelho de Armamar vai ser menos e de menor qualidade, em especial ao nível do calibre que será mais pequeno.

A culpa, dizem os produtores, é da seca, com a falta de chuva e as temperaturas elevadas a prejudicarem o desenvolvimento do fruto, afetando um setor que é umas das principais mais-valias económicas do concelho.

Segundo a Associação de Fruticultores de Armamar, num ano normal, haveria uma produção de 80 a 90 mil toneladas de maçã mas este ano não deverá ultrapassar as 60 mil. Uma quebra na ordem dos 25%.

A seca prolongada está a afetar as culturas, levou a cortes no uso da água e obrigou aldeias a serem abastecidas com autotanques.

Em Portugal, desde outubro de 2021 até agosto choveu praticamente metade do que seria o normal, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocava no final de julho 55,2% do continente em situação de seca severa e 44,8 em situação de seca extrema. Não havia nenhum local do continente em situação normal, em seca fraca ou mesmo em seca moderada.

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