A CIM Viseu Dão Lafões é uma das oito comunidades intermunicipais que manifestou publicamente as críticas à Carta de Perigosidade de Incêndio Rural, que consideram “desajustada aos territórios” e exigiram ser ouvidos na elaboração de um novo mapa “que não contribua para a desertificação do interior”.

As comunidades intermunicipais foram ouvidas no parlamento, a pedido do PSD, sobre este instrumento nacional para planeamento das medidas de prevenção e combate a incêndios rurais e que estabelece condicionamentos às atividades nos espaços rurais.

O documento, aprovado em 28 de março deste ano tem merecido contestação de autoridades locais, sobretudo autarcas, que defendem alterações à lei.

Em representação da CIM Viseu Dão Lafões, o seu presidente e autarca de Viseu, Fernando Ruas, defendeu que “as entidades sub-regionais e os autarcas têm que ser ouvidos” na elaboração de uma nova carta, considerando ainda que a carta de perigosidade, nos moldes em que foi aprovada, poderá contribuir para aumentar a desertificação do interior por proibir a construção em zonas consideradas perigosidade elevada ou máxima.

Sobre esta situação o PS, que tem maioria no parlamento, já fez saber que o decreto-lei que suspenderá a Carta de Perigosidade de Incêndio Rural será publicado na segunda-feira e, assim, até 2023 vigoram os documentos que constam nos planos municipais de defesa da floresta.

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