A circulação no IP3 retoma alguma normalidade na sexta-feira, dia 25 de março, com a reabertura do troço entre os nós de Penacova e de Miro, cortado nas últimas três semanas, informou hoje a Infraestruturas de Portugal (IP).
A circulação rodoviária será “aberta em ambos os sentidos”, na tarde de sexta-feira, “após a conclusão dos trabalhos de desmonte de blocos de pedra de grandes dimensões, que decorreram ao longo das última três semanas, e garantida a reposição das condições de segurança”, pode ler-se em nota de imprensa .
“Esta intervenção de elevada complexidade técnica decorreu no âmbito da empreitada geral de estabilização do talude e da reabilitação da plataforma rodoviária do IP3, tendo obrigado à implementação do corte total do trânsito de modo a permitir uma rápida execução da obra e garantir as melhores condições de segurança”, salientou a IP.
Face aos trabalhos da empreitada, o troço municipal da Estrada Nacional 2, “situado na zona adjacente inferior ao IP3 neste local, esteve encerrado no período em que decorreram estes trabalhos” e será também agora reaberto à circulação automóvel, esclareceu.
Os trabalhos de estabilização do restante talude vão continuar a decorrer, “sendo por esta razão necessário manter o condicionamento de trânsito com redução de largura de via e limitação de velocidade entre os quilómetros 62,850 e 63,750, no sentido Coimbra – Viseu”, acrescentou.
“A concretização destes trabalhos garante um importante reforço dos níveis de serviço da infraestrutura rodoviária, disponibilizando aos milhares de automobilistas que diariamente percorrem o IP3 uma estrada promotora de uma mobilidade mais segura”, frisou a IP.
O projeto do Governo para o IP3 “passa pela duplicação desta via em 85% do seu percurso entre Viseu e Coimbra, ou seja, em perfil de autoestrada, sem portagens, ficando com três vias (2+1) em 12% do trajeto e apenas duas vias (1+1) em 3% do percurso”.
A requalificação dos 75 quilómetros do IP3 entre Viseu e Coimbra implicam um investimento total de 134 milhões de euros.
Em fevereiro de 2021, o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, garantiu que, apesar de alguns atrasos nas obras, “não há nenhuma razão” para que a obra não fique concluída em 2024, como previsto.
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