Os CTT garantem que a greve que hoje se iniciou está a ter uma adesão “fraca” de cerca de 14,8%, mas os números dos sindicatos são diferentes, apontando para uma taxa de adesão de 67,5%.
Em comunicado dos CTT pode ler-se que, “tendo procedido ao levantamento dos colaboradores aderentes à greve geral”, apuraram uma taxa efetiva de adesão de 14,8%, sem impacto expressivo na atividade da empresa”.
Contrapõe o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT) que aponta para uma adesão de 67,5% tendo em conta os dados que a estrutura tinha a meio da tarde de hoje, frisando a estrutura sindical que eram números “ainda parciais”.
Os CTT dizem que “nos Centros de Tratamento todo o trabalho foi assegurado e prestado dentro da normalidade, não tendo esta paralisação tido impacto na atividade e operação” e que “não se sentiu qualquer interrupção do serviço aos clientes, não se tendo verificado até agora nenhuma perturbação relevante nos centros de distribuição postal”.
Já nas lojas CTT, dizem que a greve também não afetou o serviço, mantendo-se todas abertas ao público e a funcionar com normalidade”, sendo que, “dada a baixa adesão a este primeiro dia de greve, a empresa espera que a maioria da população e dos clientes não venham a sentir qualquer efeito”, disse a empresa.
Em 07 de outubro, os sindicatos que representam os trabalhadores dos CTT avançaram com uma proposta de greve nos dias 31 de outubro e 02 de novembro, em protesto pelos “7,50 euros de aumento imposto” pelo grupo aos funcionários, segundo um comunicado.
Os sindicatos lembram que os CTT aumentaram os preços num mínimo de 6,8%, “enquanto impunham unilateralmente um aumento de 7,50 euros a cada um dos seus trabalhadores”, sublinhando que “em setembro de 2022 a inflação galgou para os 9,3% segundo o INE”.
Em junho, os trabalhadores dos CTT já estiveram em greve também devido às atualizações salariais.
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