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O incêndio que deflagrou a 13 de agosto, em Vila Boa, no concelho de Sátão, provocou prejuízos na ordem do milhão de euros na floresta, e reduziu a cinzas cerca de 2.600 hectares.

“Arderam 2.600 hectare, desde pinheiros a eucaliptos, e é difícil de contabilizar prejuízos, mas devem ser de cerca de um milhão de euros”, informou o autarca satense, Alexandre Vaz, lamentando “um grande prejuízo, não só financeiro, mas ambiental”.

O autarca confirmou que ardeu praticamente todo o perímetro florestal de São Matias, que está entregue à junta de freguesia e ao Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, e ainda “mais área dos privados, principalmente pinheiros e eucaliptos”.

A autarquia contabilizou ainda cerca de meio milhão de euros, em culturas agrícolas.

Do património municipal, estimados prejuízos de cerca de 120 mil euros, principalmente em sinalética, condutas de águas e pinturas de vias.

No concelho de Sátão, “houve também três casas de segunda habitação que sofreram danos”, confirmou Alexandre Vaz, acrescentando que “duas não tinham grandes condições de habitabilidade e nessas foi, essencialmente, o telhado que ardeu”, e uma terceira “era habitada por pessoas que vivem em Viseu e que recuperaram aqui a casa, e essa teve alguns danos, para além do telhado”, acrescentou.

Como não está previsto pelo Governo o apoio para reconstrução e segundas habitações, Alexandre Vaz garante que a autarquia está disponível para apoiar a família.

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