Os Jardins Efémeros estão de regresso para a nona edição, este ano entre 03 e 11 de julho, e têm por mote “A Palavra e as Linguagens” com uma programação criada para públicos diversificados assente em oito categorias.

“Artes Visuais, Arquitetura, Som, Cinema, Pólis, Oficinas, Mercados e Teatro & Dança” são as categorias “adaptadas ao tema deste ano: ‘A Palavra e as Linguagens’”, anunciou a diretora e criadora do projeto, Sandra Oliveira, durante a apresentação pública dos Jardins Efémeros que este ano se mudam do Centro Histórico de Viseu para o Parque Aquilino Ribeiro, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19.

Destaques do programa, e pela primeira vez em Portugal, em concertos a solo, Lyra Pramuk, HeatherLeigh, Bendik Giske e Deena Abdelwahed, com atuações que se distribuem pelos palcos do Parque Aquilino Ribeiro e do Teatro Viriato.

Sob o tema ‘A Palavra e as Linguagens’, os Jardins Efémeros vão este ano encerrar com um concerto de Rui Reininho, acompanhado por vários instrumentistas, e que em Viseu vão interpretar temas do álbum, ‘20.000 Éguas Submarinas’ que vai em breve sair para o mercado.

O Teatro Viriato será palco de espetáculos híbridos como Territoire Éphémères, da compositora, bailarina Dasha Rush, com a colaboração do bailarino Valentin Tszin e com o artista digital Alex Guevara. As quatro apresentações culminarão com a peça híbrida “NKSI”, sob a direção de Gil Mac.

Na área das Artes Visuais, João Louro, João Pais Filipe e Marco Franco e Joana Pestana, entre outros artistas, marcam um programa que conta com a participação de 18 projetos expostos em diversos locais, linguagens e formatos.

Na área do som, há 24 projetos que incluem quatro espetáculos híbridos e duas residências artísticas no Teatro Viriato, a destacar-se a dupla Bill Fontana e Pedro Rebelo e uma outra composta por Suso Saiz e André Gonçalves.

O serviço educativo, conta este ano com 143 sessões e 1640 vagas. A Casa do Sonho – Serviço Educativo para a Infância, preparou 112 sessões, disponibilizando 1331 vagas. Já nas oficinas para adultos – Oficinas Gerais – criaram-se 31 sessões com um total de 309 vagas”, contabilizou.

Organizados pela Pausa Possível – Associação Cultural e de Desenvolvimento, os Jardins Efémeros são financiados pelo município de Viseu em 100 mil euros e pela Direção Geral das Artes em 60,9 mil euros, e contam com o patrocínio “muito importante” em géneros de outras entidades.

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