Foto: HTA

A Autoridade Marítima Nacional deu por terminadas as operações de recuperação dos destroços do helicóptero que caiu na passada sexta-feira nas águas do Rio Douro, junto a Lamego, e que tirou a vida a cinco militares da GNR, todos do distrito de Viseu.

Os mergulhadores concluíram esta manhã os trabalhos de recuperação dos últimos destroços, entre os quais o rotor de cauda, considerado importante para a investigação às causas do acidente.

Foi o comandante da Polícia Marítima do Norte, Rui Silva Lampreia, quem informou os jornalistas sobre a conclusão das operações, confirmando que haviam sido recuperados os destroços que ainda estavam no leito do rio.

Serão agora transportados para o hangar do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), no aeródromo de Viseu, onde estão a ser apuradas as causas que levaram à queda da aeronave, na qual seguiam os cinco militares da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPC) da GNR, que perderam a vida, e o piloto, o único sobrevivente do acidente

Ficou por recuperar outra peça considerada importante, no caso o computador de navegação que tem o tamanho de um ‘tablet’ que pelas suas reduzidas dimensões tornou a sua recuperação muito difícil, informou ainda o comandante Rui Silva Lampreia.

A circulação de barcos turísticos e de recreio regressou à normalidade naquela zona do rio, entre Lamego e o Peso da Régua.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, era operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve, e o acidente aconteceu quando regressava ao Centro de Meios Aéreos de Armamar.

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