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O grupo parlamentar que tem em mãos a análise dos processos de reversão das freguesias agregadas em 2013, vai voltar a debater se aceita ou não os pedidos apresentados após 21 de dezembro de 2022 no âmbito do mecanismo simplificado de desagregação.

A Assembleia da República recebeu até essa data, então definida como prazo limite, 182 projetos de propostas de desagregação, dos quais 12 são de freguesias do distrito de Viseu, mas houve 31 que foram recebidos com datas de assembleias municipais posteriores a 21 de dezembro, acabando por não serem aceites, decisão que os deputados vão agora voltar a debater.

No distrito de Viseu há pedidos da atual União de Freguesias de Carvalhal Redondo e Aguieira e da de Santar e Moreira, ambas no concelho de Nelas, em Sátão da União de Freguesias de Romãs, Decermilo e Vila Longa, em Tarouca das uniões de freguesias de Gouviães e Ucanha e de Dálvares e Tarouca, em Tondela há o pedido de três uniões de freguesias, casos de Barreiro de Besteiros e Tourigo, Vilar de Besteiros e Mosteiro de Fráguas e de São Miguel do Outeiro e Sabugosa, em Viseu o da União de Freguesias de Boa Aldeia, Farminhão e Torredeita, e em Vouzela querem a desagregação a União de Freguesias de Cambra e Carvalhal de Vermilhas, Vouzela e Paços de Vilharigues e Fataunços e Figueiredo das Donas.

A reforma administrativa de 2013 diminuiu o número de freguesias de 4.259 para 3.091, e há agora cerca de duas centenas de pedidos de desagregação, embora a atual legislação estabeleça um critério mínimo de eleitores, que é de 750 na generalidade das freguesias e de 250 nas freguesias dos territórios do interior, o que poderá impedir a desagregação de muitas destas freguesias, por não terem eleitores suficientes.

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