O ex-presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, foi condenado pelo Tribunal de Viseu a sete anos de prisão, com pena suspensa, pelos crimes fraude na obtenção de subsídios, de prevaricação e ainda falsificação de documentos.
Em causa, a abertura de concursos públicos e candidaturas a fundos europeus para obras já executadas, no caso conhecido como “processo das estradas” onde o financiamento comunitário obtido de forma ilícita era depois utilizado para outras obras no concelho.
O juiz-presidente do coletivo, Júlio Gantes, justificou a pena suspensa com o facto do ex-autarca ter sido diagnosticado com Alzheimer.
João Lourenço foi autarca de Santa Comba Dão entre 2005 e 2013.
Na decisão deste processo, o Tribunal de Viseu condenou ainda os outro oito arguidos do caso a penas que variaram entre os três e os cinco anos de prisão, todos com pena suspensa.
António Lemos, proprietário da construtora Embeiral, era um dos arguidos envolvidos neste processo e viu o tribunal condená-lo ainda a pagar 157.500 euros ao Estado português.
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