A Câmara de Tondela já iniciou a candidatura da louça preta de Molelos como Património Cultural Imaterial, e espera ter o processo concluído até final deste ano.
Lembra a autarquia, que o barro preto, enquanto produto, “está já certificado”, mas agora o objetivo é a preservação da olaria negra de Molelos com a sua inserção no inventário nacional do património imaterial.
O objetivo da Câmara de Tondela é ter o processo de candidatura concluído até final deste ano, para a entregar em janeiro de 2023.
João Figueiredo, vice-presidente e vereador da Cultura, no Município de Tondela, justifica esta candidatura com uma aposta na “preservação e valorização da matriz identitária da louça preta de Molelos na região e tendo em conta as tradições a ela associadas”.
A loiça em barro negro de Molelos é uma arte ancestral na região, feita com recurso à Soenga, um processo de cozedura tradicional, em que a loiça é cozida debaixo da terra.
A candidatura contempla a olaria e os artefatos, além da forma de a fazer, e a especificidade da louça preta de Molelos.
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