A Câmara de Viseu garante que não vai aumentar o preço da taxa de recolha de lixo cobrada aos munícipes, apesar dos 4 milhões de euros de prejuízo que teve que assumir com o serviço.
“O nosso lixo gera uma receita de 2,5 milhões de euros, mas a despesa é de 6,5 milhões”, informou Fernando Ruas após a sessão do executivo municipal, acrescentando que os cofres da autarquia estão a assegurar um esforço de 4 milhões.
Na habitual conversa com os jornalistas, o autarca viseense deixou a garantia, que “a decisão foi a de não aumentar a tarifa” ao munícipe, mas salvaguardou que é uma situação de prejuízo das contas que “não pode continuar assim por muito tempo”.
Lembrou que se mantém “há muitos anos” uma taxa cobrada na fatura da água e que é de três euros para as domésticas e, nas faturas não domésticas, a taxa é de cinco euros.
Fernando Ruas reconheceu que, “quando deixar o executivo”, sem confirmar se se volta a candidatar, quer que o seu sucessor “receba uma instituição equilibrada e sem encargos” e, por isso, “terá de ser pensada uma taxa do lixo de forma mais justa”.
“Obviamente que um T1 com poucas pessoas não fará o mesmo lixo que uma enorme vivenda e por isso teremos de encontrar uma forma justa e escalonada para o pagamento da tarifa do lixo”, defendeu o autarca, considerando que a solução “tem de passar por uma forma mais diferenciada, de acordo com as pessoas que podem pagar, e evitar esta diferença que é insuportável” para o orçamento do município.
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