Foto: PSD

O deputado do PSD eleito por Viseu, Guilherme Almeida, confrontou no parlamento o ministro da Saúde sobre a não concretização de projetos anunciados para o distrito, e deu como exemplos o Centro de Ambulatório e Radioterapia e o Centro de Psiquiatria e Saúde Mental de Viseu.

“Passados tantos anos, ainda não saíram do papel” acusou o parlamentar viseense, considerando que se tem assistido a “uma degradação do serviço Nacional de Saúde (SNS)” e alertou o ministro para o que Guilherme Almeida diz serem as dificuldades que o Centro Hospitalar Tondela-Viseu (CHTV) enfrenta devido a um “défice de recursos humanos”, que levam a situações de “rutura nas urgências”, além das “dificuldades de acesso a consultas de especialidades, as listas de espera com prazos muito elevados e os equipamentos obsoletos”.

Relembrou ainda as declarações recentes do presidente do Conselho de Administração do CHTV em que assumiu ter dificuldades no preenchimento da escala da urgência pediátrica no verão, situação que o deputado do PSD diz que se deve à “escassez de recursos humanos, que se agravou depois da saída de quatro profissionais e que não foi possível substituí-los por não haver pediatras disponíveis para contratar”.

Guilherme Almeida quer saber como o Ministério da Saúde pensa resolver o problema da falta de pediatras que existe no SNS e como pode assegurar aos viseenses que os serviços da urgência pediátrica do CHTV não vão encerrar.

Quanto ao adiamento de investimentos estruturantes em Viseu como o Centro de Psiquiatria e Saúde Mental e o Centro de Ambulatório e Radioterapia, o deputado do PSD quer saber em que fase se encontram os processos destes “dois projetos estruturantes na área da saúde para a região de Viseu” que “tardam em sair do papel”. “O Centro de Psiquiatria e Saúde Mental, que deveria estar concluído até dezembro de 2023, ainda não foi aberto o concurso, nem se conhece o prazo de execução da obra, e o Centro de Ambulatório e de Radioterapia, que este Governo assumiu o compromisso de lançar a obra, em maio de 2017, mas ainda não saiu do papel.”

Na resposta, o Ministro da Saúde não se comprometeu com prazos e soluções para ultrapassar os constrangimentos que se vivem no Hospital de Viseu.

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