Foto: PSD

Os deputados do PSD eleitos por Viseu querem explicações do Governo sobre que verbas estão orçamentas para obras em estradas do distrito que consideram estarem “em mau estado” e que o Ministério das Infraestruturas divulgue o cronograma previsto para as intervenções que estejam previstas.

Num requerimento enviado ao ministro, João Galamba, os deputados lembram que “o distrito de Viseu é atravessado por um conjunto de estradas do Plano Rodoviário Nacional”, “sob jurisdição do Estado Central, estando a sua conservação e manutenção a cargo da Infraestruturas de Portugal”.

No documento enviado à tutela, os social-democratas listaram todas as estradas que consideram estarem “ao abandono na região”: os itinerários principais 3 e 5, os itinerários complementares 12 e 37, as estradas nacionais 2, 16, 101, 222, 225, 226, 228, 229, 231, 232, 234, 313, 323, 329 e 333 e as estradas regionais 16, 226, 227, 228, 230, 231, 321, 323, 331, 333 e 337.

Segundo o deputado Hugo Carvalho, “são as estradas em que os viseenses circulam no dia-a-dia e com as quais temos estado atentos e temos uma grande preocupação”, acrescentando: “Infelizmente, a realidade é a existência da degradação do piso, a inexistência de sinalização viária, tanto vertical como horizontal, e milhares de quilómetros sem linhas, sem separadores, em que a única sinalização à vista são placas de aviso de ‘piso irregular’, ‘circulação suprimida’, ‘circule com cautela’, que são ao mesmo tempo a evidência que a Infraestruturas de Portugal tem conhecimento dos perigos a que estão sujeitos os cidadãos”.
Os sociais-democratas perguntam ainda ao Governo quais as razões para que “continuem por cumprir as eternas promessas do Partido Socialista” e dão como exemplo a ligação em perfil de autoestrada de Viseu a Coimbra ou a construção da IC26 para Lamego, “que nem projeto ainda se conhece”, acrescentou oi deputado do PSD.

“Num distrito como o de Viseu, estradas significam educação, saúde, justiça: representam o acesso, ou a barreira, ao fundamental do nosso Estado de direito democrático”, sublinhou Hugo Carvalho.

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